Entrevista com Colômbia
GENTE FINA É OUTRA COISA - O nome dele é Marcos Prado Leon, mas no futebol de praia é conhecido como "Colômbia", numa referência ao país em que nasceu. Veio muito criança para Copacabana e, tendo a praia como seu quintal, aprendeu a se tornar um típico carioca. Jogador de talento, tem um drible fácil e uma grande capacidade de jogar para a equipe. Alto astral e bem humorado, é muito querido pelos colegas do Paula Freitas, time em que joga desde 2007. Marcos Leon, ou Colômbia, que se define como "um jovem sonhador lutando por seus objetivos", conversou sobre futebol com o blog Craques da Praia.
1 – O que o futebol significa para você?
É a minha vida. Vivo o futebol desde que nasci. Devido o meu pai ter sido jogador profissional, eu vivencio o futebol desde que me entendo por gente. Então me faltam palavras para definir o que ele significa pra mim.
2 – Você sempre jogou no time da Paula Freitas. Como é a sua relação com a camisa azul e branca?
A Paula foi meu primeiro time no futebol de onze na praia, desde 2007, quando retornaram os campeonatos aspirantes. E sempre morei nessas imediações e andei nesta rua, então defendo as cores da Paula Freitas como se fosse defender meu sobrenome.
3 – Como você vê o futebol de praia atualmente?
O futebol de praia vem evoluíndo muito, os calendários estão cada vez mais repletos de competições, o que faz com que surjam cada vez mais atletas com grande potêncial. Mais ainda é pouco, pois eu creio que tanto o futebol de praia como o beach soccer mereciam um maior valor das autoridades e da midía, inclusive na parte financeira.
4 – Quais as chances do Paula Freitas no campeonato carioca?
Bom, eu sou meio suspeito para falar. E até prefiro não alarmar muito, mas se preparem que coisas boas e grandes estão por vir para esse time. Quanto as chances, são de 100%, pois iremos jogar de igual para igual com todos os times. Mostramos isso no amistoso contra o atual campeão, Força e Saúde, em que o resultado foi 3x3.
5 – Você ficou dois anos jogando futebol profissional em Goiânia. Como foi essa experiência?
Foi uma experiência ímpar. Não foram bem dois anos como profissional, estive 1 ano e meio nas divisões de base do Vila Nova onde surgiu a oportunidade de disputar o regional da 2ª divisão pelo Nerópolis. Foi uma fase da minha vida que me deu maturidade, tanto como atleta, quanto como homem. Posso dizer que sou outro depois dessa experiência vitoriosa.
6 – Quem são os jogadores do futebol profissional que você mais admira?
Admiro muito o Henry, Iniesta e o Romário, que é o meu maior ídolo.
7 – Sem incluir o Paula Freitas, na sua opinião qual o melhor time de futebl de praia?
Indiscutivelmente o time da rua onde moro, Força e Saúde, da Rua República do Peru.
8 – Quem são os jogadores da praia que você mais admira?
Lucas Duarte, do Paula Freitas; Catarino, do Colorado; Dário, do Força e Saúde; Demais, do Racing. O Lucas Calmon, do Paula Freitas, que é um atacante de área, também admiro muito seu futebol, que acho muito semelhante ao do Adriano, o imperador.
9 – Que conselho você daria para seus colegas do futebol de praia?
O único conselho que tenho pra dar é que todos sejam leais e felizes jogando, pois o esporte, principalmente o futebol, é feito de momentos. E nós temos que saber aproveitá-los ao máximo.