Um papo com o professor








AO MESTRE COM CARINHO - Fábio Petrillo é uma das figuras mais queridas e respeitadas no futebol de praia de Copacabana. Nos tempos de garoto marcou época com seu futebol refinado e suas jogadas perfeitas. Depois se dedicou a ensinar futebol aos mais jovens e se preparou para isso. Estudou educação física e hoje coordena uma escola de futebol na Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Urca. Nessa entrevista ele conta um pouco de sua história como atleta e como professor. 

1 - O que o futebol significa para você? 
Desde cedo tive contato com futebol, através do meu pai, Ney de Oliveira, que foi jogador profissional, tendo passado por diversos clubes como Corinthians, Vasco da Gama, Botafogo, Flamengo e Seleção Brasileira. Vendo meu pai em campo, aquilo me incentivou a jogar futebol, onde tive passagens pelas divisões de base do Fluminense e joguei no time profissional do Campo Grande. Enfim o futebol é minha vida. Tenho um amor muito grande por este esporte. 

2 - Como foi o seu começo no futebol de praia? 
Comecei a jogar futebol de praia aos 13 anos no infantil do “Lá Vai Bola”, time de futebol que marcou época em Copacabana. 


3 - Quais os times em que você jogou? 
Tive a felicidade de ganhar 14 títulos de futebol de praia, além de ter sido eleito, quando jogava nos aspirantes do Liverpool, o melhor jogador da praia. Atuei em várias equipes: Lá vai bola, Juventus, Areia, Chelsea, Dínamo, Bairro Peixoto, Liverpool, Copaleme, Copacabana e América do Lido 

4 - Atualmente você dá aulas numa escolinha de futebol na UFRJ, na Urca. O que é, e como funciona sua escolinha? 
A minha escola de futebol esta localizada na UFRJ, na Praia Vermelha. É uma escola de futebol do Vasco da Gama, onde a-tendo crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, de ambos os sexos. Ali ensinamos os fundamentos físicos, técnicos e táticos do futebol. Além disso, também estou no Projeto Zona Sul, onde trabalhamos com jogadores profissionais e juniores, fazendo o encaminhamento para equipes profissionais. 

5 - O que é preciso para ser um bom professor de futebol?
Para ser um bom profissional é preciso, além da experiência pra-tica, ter a fundamentação teórica. Sou formado em educação física pela UFRJ e pós-graduado em treinamento desportivo pela universidade rural do RJ. Além de ter vários cursos na área do futebol, como o Footecon, o Fórum Internacional de Futebol. 

6 - O que você acha do atual momento do futebol de praia? 
O futebol de praia poderia estar bem melhor. Perdemos muito tempo com problemas das gestões anteriores, ficamos sem ter campeonatos por muito tempo. Atualmente temos vários clubes participando das competições, mas podemos melhorar muito, principalmente a nível de patrocínios para as competições e falta ainda um calendário definido para que os clubes possam se pro-gramar. 

7 - Quem são os jogadores do futebol de praia que você mais admira? 
Vi e enfrentei vários jogadores maravilhosos como o André Pinto, Galocha, Benjamim, Junior Negão, Neném, Magal e Flazil. 

8 - E no futebol profissional? Quem são seus ídolos? 
Sou de uma geração em que o futebol era arte, tenho admiração por Sócrates, Zico, Falcão, Romário, Maradona. 

9 - Dentre seus alunos, quais os que você recomendaria para uma oportunidade num clube profissional?
Temos vários jogadores que já estão prontos para ingressarem no profissional e nas divisões de base. São eles Diogo Serafim, que joga no Balança; Wanderson, que está no Dínamo; Renato Correa, Lucas e Luan, que são atletas do São Clemente; e também Lucas Vianna, Elber, Thiago Oliveira e Deividy, entre outros. 

10 - Mande uma mensagem para os jovens atletas que sonham ingressar no mundo do futebol profissional.  
Você é do tamanho dos seus sonhos. Nunca deixe de acreditar neles. A cada dia que você deixa de treinar ou se dedicar ao treinamento significa um dia mais distante da realização desse sonho.

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