Entrevista com Caô!

UM CRAQUE CARIOCA - O nome dele é Christianno Abdenur Feitosa. Mas, nas areias de Copacabana, ele é conhecido simplesmente como Caô. Com seus dribles precisos e sua facilidade em finalizar jogadas, Caô tem feito história no futebol de praia. Ele é muito querido no meio esportivo, graças a sua habilidade como jogador e a sua personalidade dócil e civilizada. Nessa entrevista o craque fala do esporte que pratica.

Como você começou no futebol de praia? Qual o seu primeiro time na praia?

Cresci nas areias de Copacabana. Vivi os tempos áureos do futebol de praia, por isso carrego nas veias a paixão pelo futebol de areia. O meu primeiro time foi o Prado Júnior, que nem existe mais. Eu jogava tanto no aspirante quanto no amador. Tinha essa responsabilidade por que achavam que desde moleque eu já tinha talento e experiência para atuar nas duas categorias.

O que o Força e Saúde significa pra você?

O Força e Saúde, desde quando o nosso eterno craque Baianinho, de saudosa memória, me convidou a jogar no Força, passou a ser minha vida, ao contrario do que os outros pensam e falam. Através do Força cheguei a seleção de beach soccer. Esse time me proporcionou as maravilhas que a vida pode me oferecer!

O que você está achando do time nesse momento?

Acho que estamos no caminho certo, temos toda estrutura de um grande clube. A diretoria esta se empenhando em cada vez mais nos dar tranquilidade para que a gente possa fazer o melhor dentro de campo. Só que ainda esta faltando fazer alguns ajustes levando em consideração toda a transição de melhorias que estão acontecendo no clube.

No último jogo, quando o Força enfrentou o Bairro Peixoto, você fez dois gols logo no primeiro tempo. Mas, no segundo tempo, o Bairro Peixoto empatou depois das mudanças implatadas pelo técnico. Você se sentiu frustrado com o empate?

É verdade. Fizemos o placar no primeiro tempo, mas não soubemos mais uma vez garantir a vitoria. Por outro lado temos que levar em consideração que precisamos colocar todos para jogar. É necessario que tenhamos um grupo unido e não somente onze jogadores. O campeonato é longo, mas tambem não posso negar a chateação pelo fato de o time ter cedido o empate.

Depois do jogo contra o Bairro Peixoto aconteceu um estresse entre os jogadores. Você ficou muito irritado com o time?

Fiquei irritado pelo fato de tomar dois gols bobos, inclusive o segundo, que foi de total desatenção. Quero tambem dizer aqui que me expressei mal quando, diante do grupo, num momento após o jogo, falei que ali não era passarela nem desfile. Em nenhum momento quis ofender o meu companheiro Japa, até porque gosto muito dele. Quando falei aquilo foi justamente para uma segunda pessoa, que é tão inteligente que vestiu a carapuça. Na verdade nós sabemos que quem é ruim se destroi sozinho. Fica aqui o meu recado.

Quem é o seu maior ídolo no futebol?

Em primeiro lugar Jesus. Em segundo são todos aqueles que me querem bem.

Em sua opinião quem são os grandes craques do futebol de praia de Copacabana nesse momento?

Jorge, Valois e Bruninho. Desculpem se esqueci alguém.

Você já jogou em times como Copacabana, Racing e Lá Vai Bola. Fale um pouco sobre sua experiência nessas equipes.

Em todos esses times tive o prazer de jogar ao lado dos meus amigos e fiz história conquistando títulos. Tenho um carinho especial por todos esses clubes

Quais os seus planos para o futuro?

No momento só penso em ter o prazer de conquistar mais titulos pelo Força. Estou focado nesse projeto e aproveitando esse espaço gostaria de dizer que tudo que faço na vida tento fazer o melhor. Porque acho que o ser, seja ele quem for, tem que ter o espírito vitorioso.